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O cérebro guarda o que é bom de guardar, o arquivo guarda tudo.
Abri o dito acidentalmente e por lá me demorei sem me dar conta.
Sem leitura cronológica nem de comentários ou qualquer outro indício de nostalgia.
Apenas palavras levadas pelo bom senso do consumo imediato, porém substantivo.
Toda uma articulação de tempo livre e estupidez natural que me traduz e faz sorrir.
Quando o arquivo cruza o presente, o "agora" vira tempo e dádiva na vossa leitura:
“Somos recém-chegados à plataforma, estamos a ver o que há por aqui no Sapo.
Gostámos do seu blog.” Quem assim escreve tinha 4 anos quando nasceu o Blogadinha.
Imberbes e adoravelmente estúpidos, eis-me os mais jovens seguidores de todos os tempos.
Gracejava-se no post anterior sobre a importância de se saber procurar o lado bom da vida –
com toda a bênção e verdade blogoesférica, nunca procurei mas conheço o caminho. Não sei
quantos sorrisos mais me reservarão a "nossa" Equipa Sapo (sempre mui generosa nos trato e
profissionalismo manifestados), os meus blogadinhos (na sua simpatia transversal a todas as
estações) e a medicação. Mas sei do futuro uma verdade absoluta, inalcançável pela demência
dos cérebros que desperdiçam duas horas seguidas das suas vidas na ilusão de leitura da
Blogadinha: estes 10 anos que escrevi convosco são do caraças!
Obrigada por me serem parte e sorriso bom.
Gosto de vocês daqui até ao Alzheimer.
"O coelhinho veio com o pai natal e
o palhaço no comboio ao circo."
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Regresso agendado com a liberdade.
Boa Páscoa a todos!
Quis ler 1Q84 quando a palavra Murakami ainda não era um apelido.
Chamei-me nomes piores quando descobri que a obra se tratava de uma triologia.
Segundo volume. Ainda não sei dizer "Haruki Murakami" sem patinar na oralidade.
O que tenho em mãos é obra literária vendida pelo surrealismo que explora a existência de uma seita religiosa com recurso ao universo fantástico: duas personagens separadas pelas circunstâncias, o registo de duas luas em simultâneo no céu e o terceiro volume!
O cérebro, definição de Haruki Murakami a páginas tantas:
representa 2% do peso corporal e consome 40% da nossa energia.
Por se sentir como se vivesse numa realidade paralela à dos restantes mortais, uma das personagens interroga-se em Q ano vive! Se Murakami ficcionasse à portuguesa saberia Que as estações andam todas trocadas porque a empregada ardeu a Primavera, Que o céu tem quatro luas quando o vinho é muito bom e Que a silly season é um pensamento todo fundido que não escolhe geração!
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