Natureza feminina que enobrece da vaidade não padece.
Qual pérola inquinada, escorre pelo corpo o sumo da maçã trincada a contragosto.
Volúvel o artifício, desnudada a objectiva de quem rouba ao sorriso a sua essência.
No silêncio de quem nada perde, a certeza do momento e a volatilidade da memória capturada.
Em pomar azeirado, alma que mitiga as vontades e adensa sua liberdade individual.
Do e para o mundo a descendência e nas pérolas da aurora a minha estrada.
Quebra-se o tempo no olhar.
Sigo viagem.
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