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O cérebro guarda o que é bom de guardar, o arquivo guarda tudo.
Abri o dito acidentalmente e por lá me demorei sem me dar conta.
Sem leitura cronológica nem de comentários ou qualquer outro indício de nostalgia.
Apenas palavras levadas pelo bom senso do consumo imediato, porém substantivo.
Toda uma articulação de tempo livre e estupidez natural que me traduz e faz sorrir.
Quando o arquivo cruza o presente, o "agora" vira tempo e dádiva na vossa leitura:
“Somos recém-chegados à plataforma, estamos a ver o que há por aqui no Sapo.
Gostámos do seu blog.” Quem assim escreve tinha 4 anos quando nasceu o Blogadinha.
Imberbes e adoravelmente estúpidos, eis-me os mais jovens seguidores de todos os tempos.
Gracejava-se no post anterior sobre a importância de se saber procurar o lado bom da vida –
com toda a bênção e verdade blogoesférica, nunca procurei mas conheço o caminho. Não sei
quantos sorrisos mais me reservarão a "nossa" Equipa Sapo (sempre mui generosa nos trato e
profissionalismo manifestados), os meus blogadinhos (na sua simpatia transversal a todas as
estações) e a medicação. Mas sei do futuro uma verdade absoluta, inalcançável pela demência
dos cérebros que desperdiçam duas horas seguidas das suas vidas na ilusão de leitura da
Blogadinha: estes 10 anos que escrevi convosco são do caraças!
Obrigada por me serem parte e sorriso bom.
Gosto de vocês daqui até ao Alzheimer.
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