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De quando em vez a vontade empurra-me noite e ouvidos para a fadistagem.
O domínio do vozeirão que tem, os poemas escolhidos a dedo e a cumplicidade com os seus músicos, fazem do Ricardo Ribeiro referência inigualável no estilo musical. Isso e a travessura no seu sorriso, género gaiato que as prega sem aviso e nós agradecemos.
Dois vídeos depois começo a imaginar o abuso na adjectivação dos comentários:
Lindo... Maravilhoso... Espectacular... Sublime... "Cada um é p'ó que nasce (?)".
Não me açoitem na leitura, declaro-me igualmente desprevenida: ri p'ra dentro e chorei
p'ra fora quando li a última frase! É doloroso, mas sabe bem. Com duas letrinhas apenas
se imprime dimensão maior e mais realista a um comentário. Perdeu-se um filósofo ou
quiçá um cientista, no mundo, para o YouTube. Ganha o fado, sempre.
Obrigada pela poeira estelar, comentador.
Parabéns, Ricardo Ribeiro, "sou tua ídola"!
Bem pensado, todos temos nosso FADO. Porque a alma não conhece fronteiras.
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«O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana.»
Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade, UNESCO 2003
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